domingo, 22 de agosto de 2010

BALADA DE AGOSTO



Existem coisas que o tempo muito menos os ventos de um mês de Agosto qualquer não conseguem varrer das nossas memórias, coisas como boas lembranças, boas músicas e também algumas situações um tanto quanto trágicas ou cômicas.



Sabe aquele mês atípico? Atemporal, que te faz lembrar coisas de anos passados, ao sabor de um vento ou de uma brisa, ou mesmo de uma ventania, típica de um mês de Agosto.



E os amores? As paixões? Ah!!! Isso, bem, quantos, muitos ou poucos e especiais, mas certamente marcantes por ser nesse mês...Deu certo? Ficou pra história como uma TRUE LOVE STORY,deu errado? Ah é mês de cachorro louco mesmo....Que venha a próxima.



Mas tem coisas, que ficam impregnadas na lembrança, como uma coisa, um momento um quase...E são lembradas e relembradas nesse mês, ano após ano, sempre nesse mês que antecede quase uma chuva que não acontece no mês de Agosto, um beijo que quase rolou, e você se lembra que foi nesse mês, você se lembra dos olhos, daquela garota, aquele momento, onde rolava aquele som do Zeca Baleiro...



E justo naquele mês de agosto distante, em que rolou uma tempestade onde nunca chovia, só ventos, ficou marcado por uma lágrima rolando por sua face branca, brotando outras lágrimas dos seu olhos verdes, e seus cabelos encaracolados como um anjo, sua voz rouca e meu coração desarmado por suas palavras soluçantes, e eu querendo fugir naquela tempestade para não te ver partindo, só queria ver o dia novamente e o sol brilhante...



Só via mesmo aquele céu cinzento, quase preto, e seu vulto partindo me acenando um adeus que me lembro e relembro sempre, quando ouço alguma balada de agosto.

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