Quanto mais eu tento conhecer a fundo a alma das mulheres,que é meu foco de estudos à alguns anos, menos eu entendo seu raciocínio, as vezes (i)lógico e pouco ortodoxo de seus ¨modus operanti¨. Muitas coisas que as mulheres fazem, tem um típico e peculiar jeitinho que só elas a sua maneira conseguem fazer e nos deixar reflexivos por alguns dias.
Algum tempo atrás, conversava com alguns amigos numa mesa de bar, sobre isso, entender a alma feminina, é como acertar os números da mega-sena três sorteios seguidos, uma probabilidade ínfima, isso tudo regado com muita vodka com gelo e redbull, numa sexta dessas, comuns por aqui, muita gente num boteco, happy-hour, calor, gente interessante pra começar mais um fim de semana na caçada, e observando as indas e vindas das moças enfiadas em suas calças jeans hermeticamente fechadas e blusas mínimas, sempre em duplas, olha lá...poutzzzz pelo menos 2 palmos de bunda, perfeita...Tá bom, nem tanto assim, mas interessante. Vamos lá então, aquela conversa borracha pelos goles de vodka e observações afiadas de um cara antenado ...Isso vai ser bacana...
Conheci a Paulinha*, nesse bar mandando aquele papo bem nada-a-ver, tipo, nunca te vi por aqui,(na maior cara de pau), e observei que você está com a galera do futebol...Ela respondeu com u m sonoro sim e um olhar de soslaio mostrando um sorrisinho sacana...Colou...Ihhh!!! Me dei bem...Olhei para os meus amigos e eles, pedindo a trigésima quarta dose de vodka, nem aí pra mim. Percebi aquele sotaque bem típico paulistano, que acho lindo, aliás toda mulher tem seus encantos e Paulinha* tinha, quando puxava o érre tentando ser mais carioca que paulista. Jornalista, com um jeito diferenciado, bicho solto, logo afinamos a sintonia... Cara, posso dizer, não era uma Carolina Dieckman, mas batia um bolão, melhor que os caras do futebol que ela tava acompanhando. Logo chegou Juliana, uma garota que sempre via por ali e eu quase comia ela com os olhos, mas ainda não conhecia, mas tinha a ficha dela completa, advogada, sem namorado, cabelão show, a pele alva como a branca de neve, nossa um sonho de consumo, e pra minha felicidade, amiga da Paulinha....Tava rindo à toa, duas gatas, comigo na mesa, e eu, tinha que acelerar...
Oi...te vejo sempre aqui, você não é Fulano? Aquela voz rouca desembaraçada igual locutora de fm, e com minha ficha corrida decorada pronta pra uma acareação, me quebrou nas pernas como uma voadora dada por um cara que tomou uma caneta e um lençol um atrás do outro no futebol, F-U-D-E-U!!! Bem o jeito era deixar rolar, e agora, a loira, ou a morena??
Paulinha tinha um jeitão, bicho solto, tentando disfarçar por baixo daquela calça saruel dois números maior , uma bata de hippie e rasteirinha, mas um corpo e mentes perversos, tipo filme de terror, uma sedução quase terrorista, e eu com meus olhos, esses meus olhos sacanas, como se tivessem um sensor de movimento focados naqueles seios duros, sem nada lhes apertando ou segurando, e Juliana, a advogada gostosona que a meses eu vinha sonhando, coisas pra lá de quentes e eróticas nas minhas noites de insônia.
Putaquéoparéo!!! É hoje!!!Pensei...Ai veio a primeira porrada bem na boca do estomago, sem aviso, diretaço...E logo da guria bicho solto com os peitos perversos...Euuuu menina...Detesto homem bagunceiro que coça o saco (porra?!? Tá com ciúmes porque eu faço cafuné nele mais do que em você baby?) que arrota e solta flautulências (peido entendeu?) , homem só serve pra uma noite, e quando arrumar um, vou tirar o couro dele, quero liberdade, e eu mudo, todo ouvinte tentando me recuperar daquele golpe baixo logo no início do primeiro round. Logo ouço a sinistra voz rouca da Juliana: Ah, isso é normal vem no pacote, homem é tudo igual só muda o endereço e a forma de usar. Me animei em pensamento, essa é a nora que minha velha mãe queria, e eu mais ainda, pensando que tinha acabado a acareação inicial e eu no meio dessas duas gatas, finalmente ia me dar bem e com a Jú.
Essa advogata gostosa, tava me dando bola pensei...É hoje, ai disse com toda minha educação e paciência para impressionar a Juliana; Pô Paulinha você ta sendo radical, só porque seu namorado fazia isso? Qual é seu problema cara? Se abre comigo? Pior besteira da minha vida, a mulher bicho solto, papo solto, começou um monólogo sinistro, reclamação de procon mesmo, contra toda a machaiada de plantão que passou pela cama dela, tipo o outro era grande mas só subia uma vez, sicrano, mó pinto mucho, o modelinho, ihh meio gay, beltrano, ah beltrano era bom bonito gostoso mas foi embora não sei porque? (Anotei pra procurar no dicionário uma palavra pra isso) chato pra carái, e passou um filme na minha cabeça, ja tinha ouvido aquilo algumas vezes, aliás muitas vezes...tá bom com todas as mulheres da minha vida, blá, blá blá...
A Juliana calada, só ouvindo a conversa como eu, e eu ainda pensando, qual o problema dessa mulher?? Foi quando de novo sem avisar a Juliana me solta essa; gata é por isso que sou lésbica, homem é tudo igual como te disse, olhou pra Paulinha levantou e tascou-lhe um beijo de língua cinematográfico, nocaute técnico ainda no primeiro round.
Foi ai que achei o termo no dicionário, PLEONASMO = TERMO REDUNDANTE ou palavra repetida diversas vezes para reforçar uma idéia = MULHER CHATA, isso só pode ser sina...
Um comentário:
VO TE CONTA QUANTO IMAGINAÇÃO!
HAUhuahUAHuahUA
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