
Nesse mundo maluco de hoje, de gente conectada, antenada nas redes sociais, em que as pessoas não se olham mais nos olhos,e sim olham fotos de perfis feitas em estúdio e trabalhadas no photoshop, muito menos se percebem e se olham, nem de relance, e até mesmo se conversam como antigamente, em uma mesa de bar, a probabilidade de se apaixonar se reduz a quase zero. Elas preferem fazer qualquer outra coisa, estudar, ganhar dinheiro, viajar, viver outras experiências que não seja amar. Basta perguntar para seus conhecidos, fazer uma pesquisa, uma enquete que você chegará a essa conclusão:
-Ninguém mais se apaixona, ou crê no amor, por um simples fato, quanto mais se aprende sobre a vida, mais se sabe sobre suas dores, menos se apaixona. Uma equação simples, mas que se torna um grande problema de álgebra, com várias linhas de funções cabeludas.
O fundamento para esse fato é simples, a paixão nasce da ignorância (inocência), que diz que, quanto menos se sabe sobre você, mais se quer saber, mais vulnerável se fica. Simplesmente se ignora todos os sinais de alerta, de perigo.
A boa notícia, é que como eu disse, nos dias de hoje, ninguém quer saber de ninguém, querem que você se foda, com todas as letras. e só se importam com o próprio umbigo, todo mundo é muito cínico nessa hora.
A paixão virou demodê, coisa passada, antiquada e até brega.
E agora? Não tenho tempo pra isso, tenho sentido um raro momento de maturidade, e pretendo manter essa sensação, o máximo possível, não é como se estivéssemos tomados de um paixão impossível de controlar, e também não é isso que pretendo fazer, acho que tudo tem limite, e o meu já cruzei a muito tempo, tanto é que olho pra trás e não consigo ver mais esse limite. Só a poeira...
Nenhum comentário:
Postar um comentário