Um blog diferente, de crônicas cotidianas, contos de ficção sobre relacionamentos, mulheres, e homens, viagens, lugares, experiências, opiniões e também sobre outros assuntos, sob um prisma pós nada romântico, bem humorado e diferente. Com releases e releituras, de autoria própria e também de outros autores, com opiniões dos nossos colaboradores, vídeos e playlist de músicas. Connect and Enjoy...
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Um amor... Ou quase amor...Ou mais...
Vejo muitas histórias, transcorrerem por meus olhos e minha mente, como filme em câmera lenta, de minha juventude perdida, ou de minha vida adulta um tanto critica e racional demais, que se entrega a mais deliciosa e saudável ociosidade que resulta de uma tranqüila e feliz vida amorosa.
Vejo muitas mulheres de 20,30 e poucos anos ou quase, ou um pouco mais, e me encanto as vezes com suas histórias e suas belezas maduras, seus sorrisos que escondem uma história, bela ou triste, um pouco sofridas ou ainda em busca ainda do amor perdido, ou desperdiçado da juventude, ou vivendo um quase amor...
Quase amor é um lugar estranho e ao mesmo tempo familiar. Quase amor é um sentimento estranho de amar sem nunca ter amado. Quase amor é aconchegante e inóspito. Enérgico e gélido. É como quando você tem um déjà vu ao entrar numa rua ladrilhada dessas de cidade histórica, e tem aquela estranha sensação de que já se ferrou antes. Um lugar aonde você jamais esteve, porém consulta sua memória rígida buscando reconhecer árvores, calçadas e telhados e rostos, cabelos ao contraste da luz e do céu, de cheiros de perfume e jasmim, . Uma saudade abstrata pressiona o peito.
Esse quase amor, que quase sempre nunca acontece, ou sempre se transveste de coisas certas na hora errada, pessoas legais em momentos ruins, emoções confusas que se confundem com amor, esse quase amor, esse quase, que acaba sendo um único sopro de esperança para quem precisa de um amor... Que sufoca o peito...
Essa sensação de quase, que nos impulsiona para que se procure um todo, mas que se vive em pedaços, em fragmentos, como pecas de um quebra cabeça de lembranças do que foi sem nunca ter acontecido, de sensações e momentos que nunca foram vividos, e de um amor que só existe naquela caixinha escondida dentro de nossa mente, esperando somente um coadjuvante para ser interpretado, como um enredo de Hollywood, em avant premiere, um amor, que veio de muitos quase amores, e que finalmente um dia, deixou de pressionar e sufocar o peito.
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Um comentário:
As mais brilhantes palavras, sempre!!!
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